Manual prático da mulher solteira independente: episódio os homens são de marte e as mulheres são de vênus.
Um dos maiores problemas da humanidade é a comunicação. Mesmo os altamente comunicativos, como eu (mea culpa), acreditam que dominam a a palavras e sua forma de expressar... uma expertise desenvolvida que por vezes (assumo) investem na escuta. Eles - os comunicativos - questionarão o que digo, claro... mas não estou julgando ou apontando o dedo como se isso fosse um crime... a gente sabe escutar sim, o problema é que fazemos direcionando para algum propósito pré-determinado. Normalmente, a escuta atenta acontece no trabalho, durante uma conquista, no cinema...ou nas aulas que se tem maior interesse etc.
E ai na arte da conquista entra outro comunicativo na jogada - se relacionar com tímidos e quietos é bem mais fácil para os comunicativos, não há dúvidas, mas lidar com o espelho tem as suas vantagens. Interessante ver nele (no outro, seu espelho) como parecemos para o resto do mundo. Uma pitada de felicidade, outra de empolgação, um certo esnobismo e uma grande certeza do que se é, gostar disso, se preencher de si, há lugar para mais alguém? Toc-Toc-Toc, tem alguém em casa?
Comunicativos, muitas vezes , têm as rédeas de sua vida e amam isso. Liberdade e hedonismo no sentindo mais amplo são sua meta, e praticam, das coisas mais prosaicas às mais complexas. As agendas mudam, os programas também, é preciso paciência, fairplay para lidar com tantas mudanças. Recebemos acusações... somos inconstantes, deixamos nos levar pelo brilho, pelo que parece ser mais divertido, lucrativo e extasiante. Somos arrebatados e gostamos disso. Puff! Gargalhadas!
O problema é quando encontramos o espelho... ah, esse controverso espelho, e ai as interpretações de gênero fazem a sua parte. Temos dois dicionários, com exemplos explicativos diferentes, ser mais romântico se transforma em "abstinência" num estalar de dedos. Individualidade passa a ser vista como egoismo ou egocentrismo. Liberdade para um é falta de compromisso e seriedade para o outro.
Diferenças, diferenças, semelhanças, semelhanças...tudo isso no espelho. Olho para ele e fico me perguntando se sou/fui dessa maneira com os tímidos (a culpa me toma). Um rolo compressor que não os escutava, não demonstrava muito interesse sobre suas questões e mais, impunha o que EU achava melhor, porque eu juro que acreditava que era. O que é melhor? Pra quem é melhor? Hellooo!
Preciso frequentar mais Marte, aprender a língua local, me atentar para piadas e fofocas internas, fazer anotações no meu caderno de campo, entender as regras sociais de convivência e morfologia social em que vivem, se organizam, transitam, tal como nos ensinou Malinowski.
Lidar com homens atualmente é lidar com os "nativos", aqueles desconhecidos do tipo exótico que têm muito a nos ensinar, e é preciso atentar para os "imponderáveis da vida cotidiana" antes de se agarrar no nosso poder feminino civilizatório.
Chega de tentar mudar pessoas. O mundo rosa da Barbie é uma ficção meninas, e eu não sei se vocês lembram, mas o Ken não tem piru.
Um dos maiores problemas da humanidade é a comunicação. Mesmo os altamente comunicativos, como eu (mea culpa), acreditam que dominam a a palavras e sua forma de expressar... uma expertise desenvolvida que por vezes (assumo) investem na escuta. Eles - os comunicativos - questionarão o que digo, claro... mas não estou julgando ou apontando o dedo como se isso fosse um crime... a gente sabe escutar sim, o problema é que fazemos direcionando para algum propósito pré-determinado. Normalmente, a escuta atenta acontece no trabalho, durante uma conquista, no cinema...ou nas aulas que se tem maior interesse etc.
E ai na arte da conquista entra outro comunicativo na jogada - se relacionar com tímidos e quietos é bem mais fácil para os comunicativos, não há dúvidas, mas lidar com o espelho tem as suas vantagens. Interessante ver nele (no outro, seu espelho) como parecemos para o resto do mundo. Uma pitada de felicidade, outra de empolgação, um certo esnobismo e uma grande certeza do que se é, gostar disso, se preencher de si, há lugar para mais alguém? Toc-Toc-Toc, tem alguém em casa?
Comunicativos, muitas vezes , têm as rédeas de sua vida e amam isso. Liberdade e hedonismo no sentindo mais amplo são sua meta, e praticam, das coisas mais prosaicas às mais complexas. As agendas mudam, os programas também, é preciso paciência, fairplay para lidar com tantas mudanças. Recebemos acusações... somos inconstantes, deixamos nos levar pelo brilho, pelo que parece ser mais divertido, lucrativo e extasiante. Somos arrebatados e gostamos disso. Puff! Gargalhadas!
O problema é quando encontramos o espelho... ah, esse controverso espelho, e ai as interpretações de gênero fazem a sua parte. Temos dois dicionários, com exemplos explicativos diferentes, ser mais romântico se transforma em "abstinência" num estalar de dedos. Individualidade passa a ser vista como egoismo ou egocentrismo. Liberdade para um é falta de compromisso e seriedade para o outro.
Diferenças, diferenças, semelhanças, semelhanças...tudo isso no espelho. Olho para ele e fico me perguntando se sou/fui dessa maneira com os tímidos (a culpa me toma). Um rolo compressor que não os escutava, não demonstrava muito interesse sobre suas questões e mais, impunha o que EU achava melhor, porque eu juro que acreditava que era. O que é melhor? Pra quem é melhor? Hellooo!
Preciso frequentar mais Marte, aprender a língua local, me atentar para piadas e fofocas internas, fazer anotações no meu caderno de campo, entender as regras sociais de convivência e morfologia social em que vivem, se organizam, transitam, tal como nos ensinou Malinowski.
Lidar com homens atualmente é lidar com os "nativos", aqueles desconhecidos do tipo exótico que têm muito a nos ensinar, e é preciso atentar para os "imponderáveis da vida cotidiana" antes de se agarrar no nosso poder feminino civilizatório.
Chega de tentar mudar pessoas. O mundo rosa da Barbie é uma ficção meninas, e eu não sei se vocês lembram, mas o Ken não tem piru.